Estou um ano a menos de distância da metade da terceira década da minha vida; me arrasto pro canto da cama para abrir espaço para a frustração que aumenta a cada momento. Eu deveria ter um título depois do meu nome; algo condizente com minha formatura que não foi ano passado... nem no outro - mas deveria. A última coisa de que me lembro em dias diferentes do de hoje é de estar fracassando um curso ridículo de graduação que eu nunca quis. E o quanto dói gostar tanto do tempo em que minha única preocupação era não terminar a noite sozinha.
Queria ter a chance, umazinha apenas, de ver numa bola de cristal ou que uma cigana me contasse como estaria tudo se eu fosse diferente no meu passado. Talvez eu gastasse meus vestidos caros em coquetéis finos - não os mergulhando em drinks de boates baratas. Gastaria meu batom conversando com doutores entendidos ao som de lounge ao fundo ao invés de bêbados sem base alguma. O que me lembra: minha base facial acabou. Preciso de uma nova: Tem festa na boate sábado.
Esse me tocou mais que o anterior.
ResponderExcluirMeu Deeeeeus! Ainda bem que ainda faltam alguns meses para os meus 20 anos, senão eu ia entrar naquela fossa bonita.
E esse negócio de "se eu fosse diferente no meu passado", Felipe? Judiação, viu!
Eu nem devia comentar porque né, alguém muito tratante ficou de comentar um texto meu quase anos atrás. RUM. Eu deveria ser uma pessoa mais má.
ResponderExcluirMas gostei desse, do outro também, achei esse mais vago, mesmo assim, gostei. Está forte o texto, um bom vocabulário.
SEU TRATANTE DE UMA FIGA.
rum.