12.10.11

Coração divagar...

Volta e meia eu me encontro pensando em alguns amores que já passaram por mim. Aquela hora que você repensa todo um relacionamento passado e tenta encontrar onde foi que o erro explodiu tudo; parece besteira, mas isso é tão normal. E então, já era... aquela tsunami de pensamentos, lembranças, de toques – estes principalmente –invadem sua percepção temporal e quando se percebe, as horas já se foram. A última vez que isso me aconteceu foi em baixo das estrelas, numa noite cheia delas, sem economia. Tenho aquela coisa boba de imaginar como seria um possível reencontro com algum deles daqui a uns dez ou quinze anos. E é nessa hora que a minha barriga gela. Confesso que para um ou dois eu não teria força o suficiente: culpa dos feromonios ingratos da natureza. Talvez em algum reencontro eu me tomasse de arrependimento, mas na maioria deles eu só sorria – por falta de saber o que fazer. Noite dessas, numa conversa com um amigo, descartei boa parte das minhas definições de amor e cheguei à conclusão que o que eu achava que ele era nunca passou nem perto. Pronto, encontrei mais uma linha de divagações que vai me tomar mais um tempo grande. E daí? Eu não me importo mesmo. Acontece que, seja como forem minhas histórias de quase amor, eu tenho a minha preferida; e quando se trata de amor, de coração, pensar não é lá a melhor opção...



2 comentários:

  1. Hei, estou fazendo um trabalho de filosofia sobre o amor e queria saber se você se importaria se eu usasse essa última frase ("quando se trata de amor, de coração, pensar não é lá a melhor opção..."). Seu nome iria junto, nada de plágio. rs Quem sabe prefira responder "o que é o amor?", mas não sei, é com você...

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  2. Encontrar grandes(ou pequenos) amores do passado é um problema, minha barriga também gela quando penso nesses reencontros, isso porque infelizmente tenho certeza de que pelo menos um deles foi amor.
    PS: a pequena sereia *___*

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