4.12.09

Paty, Emo, Rokr, Playboy, ou NDA?

Numa das minhas andanças pelo orkut, blogosfera e outros points da internet, pude notar algo que realmente me chamou a atenção. Os viciados em internet estão perdendo a originalidade tentando ser os mais originais possíveis.
Em vários perfis femininos que cliquei, elas se auto-nomeavam patricinhas. Elas estão se rotulando, se tornando escravas de tal "adjetivo"(digamos assim). Não podem ser elas mesmas sem se rotularem? E por mais que pareçam em alguns pontos, por que se limitar a dizer apenas isso de você mesmo? Afinal, você é único, não é mesmo?

Eu nunca tive vergonha do meu gosto musical. De verdade. Eu viajo longe ouvindo Beyoncé, Lily Allen, Lady Gaga. Em 2008, ano em que estouraram NXzero e Fresno, todo mundo hipnotizado cantando "Razões e Emoções"(nada contra) e eu, todo animado por que Beyoncé ia lançar CD novo. Todo mundo da minha sala sabia a tal música, e eu ficava boiando enquanto geral viajava. Eu era diferente, mas não por querer ser, mas apenas por gostar daquilo que eu ouvia e não seguir as massas.
Mas agora, todo mundo quer ter um WayFarer e até a Beyoncé virou mania. Todo mundo esqueceu que a literatura não pára, que todos os meses chegam livros novos às livrarias, mas insistem em se prender à série "Crepúsculo" - eu também li os quatro livros da série, me prendi por um tempo, mas passou; eu também sou humano.
Afinal o que está acontecendo?
Que graça tem gostar daquilo que todos gostam só para aparecer?
Infelizmente, eu não tenho as respostas certas para essas perguntas.


Acho que o que vale é se sentir bem. Com seu estilo, suas roupas, sua playlist.. Seu jeito de ser.
Não importa o que vão dizer dos seus perfis naqueles trezentos sites de relacionamentos, se vão falar que sua foto é tosca, ou que sua roupa está fora de moda. Não dê ouvidos à bobagens que dizem, afinal ninguém é perfeito. Seja você mesmo e vá em frente.

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