13.8.11

Passarinho? Piu


Um passarinho pousou na minha janela hoje. Sorri pra ele. Ele me perguntou onde você estava e bateu asas. Aquele silêncio que ficou no quarto era gigante, mas não maior do que minha preocupação. Uma frase ficava batendo na minha cabeça: “Tu és eternamente responsável por aquilo que cativas”– é clichê, eu sei; mas não me importo. Cadê você? Eu queria saber de qualquer forma; queria estar lá também. Era estranho como aquilo crescia em mim. E o estranho foi se transformando em vontade de te ver, de deixar teu sorriso tocar meus olhos. Minha boca foi tomada de um gosto doce, que se tornava frases lindas de se ouvir, que faziam bem dizer. Agora eu queria descobrir onde você estava e correr pra te contar aquilo tudo que eu venho guardando no meu coração já faz algum tempo. Dizer que seu toque é único, ouvir sobre sua rotina e as aulas que você não gosta. Perguntar se dá tempo da gente escrever uma história junto...

Um comentário:

  1. Era sobre esse texto que você estava falando? Então, eu também nunca tinha parado nessa diferença de saudade/falta, e nem sei se pode ser isso memso, mas acabei pensando assim, pelo que eu sinto.

    O final desse seu texto, ah, essa tem sido minha pergunta viu.

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