26.9.10

Bem-vindos ao mundo de Kiki Strike

Mais um livro! Encerrei ontem a leitura de Kiki Strike e a Cidade das Sombras, de Kirsten Miller. Tudo começa quando a vida comum da jovem Ananka Fishbein, uma menina de 12 anos que sempre foi a estranha da turma, muda por culpa de sua curiosidade. Ananka avista um buraco num pequeno parque perto de seu apartamento e vê algo saindo de dentro dele. Mal sabia ela que aquilo mudaria sua rotina para sempre.

Não por coincidência, Ananka se une a outras quatro garotas: Luz Lopez, uma gênio da mecânica; Betty Bent, uma especialista em disfarces; DeeDee Morlock, uma química brilhante e Oona Wong, uma mestra na falsificação e excelente hacker de computador. Elas foram convocadas pela misteriosa Kiki Strike, formando as Irregulares.

Juntas, as seis meninas se envolvem em aventuras imprevisíveis que mudam de rumo a cada nova porta aberta na misteriosa Cidade das Sombras que, até então, descansava em segredo sob a movimentada Manhattan. Encontrava-se inabitada desde que fora abandonada pelos criminosos contrabandistas e mafiosos que atuavam no século XIX. Tesouros, mercadorias e ratazanas ferozes são só uma pontinha de tudo que elas descobrem explorando esse novo mundo.

Kirsten Miller embala a aventura com uma linguagem que é facilmente compreendida até pelo seu público alvo. Sem grandes complicações, mas nem por isso previsível, a história acelera em cada página virada e a cada pergunta respondida, novas indagações aparecem. É inevitável não lê-lo até o fim, a curiosidade não permite.

Em meio a explosões, jóias e revelações sobre o passado, as Irregulares vão desvendando um mundo desconhecido que envolve pessoas que nem elas esperavam. Cicatrizes e idas desesperadas ao hospital são inevitáveis, e são tão surpreendentes quanto o que pode acontecer num baile adolescente nos arredores da cidade.

Kiki Strike e a Cidade das Sombras superou minhas expectativas. Os mistérios me intrigaram e deixar o livro antes de descobrir alguma nova pista para que o mistério se resolvesse era quase impossível. A forma simples que a história te envolve, com os enigmas aguçando a curiosidade natural faz com que devorar esse livro seja uma tarefa deliciosa – e como conseqüência previsível já estou à procura pela continuação da história: Kiki Strike vol. 2 – A Tumba da Imperatriz. Se está à procura de uma leitura prazerosa e um tanto intrigante, a indicação está feita.

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